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Vai viajar para fora do Brasil? Veja por que o seguro viagem é seu melhor aliado

Por: Bruna Bozano

Planejar uma viagem internacional envolve muitas etapas: compra de passagens, reserva de hospedagem, definição de roteiros e, claro, fazer as malas. Mas, entre tantos detalhes, um item essencial ainda é deixado de lado por muitos viajantes: o seguro viagem.

Ele pode parecer opcional, especialmente se o país de destino não exige obrigatoriamente a contratação. Mas a verdade é que o seguro viagem pode ser o que separa uma boa experiência de férias de um grande problema — e é exatamente por isso que ele deve ser considerado parte do planejamento.

O que pode dar errado lá fora?

A maioria das pessoas não imagina, mas mesmo uma viagem bem organizada pode ser afetada por imprevistos. Basta pensar em situações como:

  • Um voo cancelado no meio do trajeto
  • A mala extraviada na conexão
  • Uma crise de alergia durante o passeio
  • Um dente quebrado no jantar
  • Uma internação médica por intoxicação alimentar

Em países onde o sistema de saúde não é gratuito para estrangeiros, uma simples consulta pode custar centenas de dólares. E, se for necessária internação, os valores podem ultrapassar facilmente os R$ 20 mil. Isso sem contar custos com medicamentos, transporte médico ou procedimentos de emergência.

Seguro viagem: o que cobre e como funciona?

O seguro viagem é uma proteção temporária contratada para cobrir despesas e imprevistos durante o período em que o viajante estiver fora do país. Os planos variam, mas as coberturas mais comuns incluem:

  • Despesas médicas e hospitalares
  • Atendimento odontológico emergencial
  • Repatriação médica ou funerária
  • Indenização por bagagem extraviada
  • Cancelamento ou interrupção de viagem
  • Assistência jurídica

O atendimento pode ser feito por reembolso ou diretamente pela rede conveniada da seguradora. Algumas operadoras oferecem suporte 24 horas em português, por telefone, e-mail ou aplicativo, o que facilita bastante em momentos de estresse.

Em quais países o seguro é obrigatório?

Alguns destinos não permitem a entrada de turistas sem a contratação prévia de um seguro viagem com cobertura mínima específica. É o caso, por exemplo, dos países do Espaço Schengen (como Alemanha, França, Espanha e Itália), que exigem uma cobertura de pelo menos €30 mil em despesas médicas.

Além deles, destinos como Cuba, Venezuela, Irã e Rússia também têm regras rígidas. Por isso, é importante consultar as exigências do país antes de viajar.

Como contratar o seguro certo?

O seguro viagem pode ser contratado diretamente com seguradoras, por meio de comparadores online, agências de turismo ou até com cartões de crédito que oferecem a cobertura como benefício (verifique sempre os limites e condições).

Na hora de escolher, considere:

  • O destino (e o custo da saúde naquele país)
  • O tempo da viagem
  • O tipo de viagem (turismo, intercâmbio, negócios)
  • Seu estado de saúde e idade
  • Atividades previstas (como esportes ou trilhas)

Nem sempre o plano mais barato é o ideal — é melhor investir um pouco mais em segurança do que arcar com despesas inesperadas no exterior.

Dica final

Quem viaja bem é quem se prepara bem. Assim como se contrata um seguro para o carro ou para a casa, o seguro viagem é a forma de proteger aquilo que não tem preço: sua saúde, seu tempo e sua tranquilidade. Pode ser que você nunca precise acioná-lo — mas se precisar, vai agradecer por ter contratado.

Sobre o autor | Website

David Dias é um especialista em tecnologia, SEO e automóveis com uma vasta experiência em análise de tendências e desenvolvimento de estratégias digitais.

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