Como Funciona Importação de Produtos por Aviões?
Existem duas maneiras principais de importar qualquer tipo de produto: a importação marítima e a importação aérea. E, diferente do que pode se pensar comumente, não existe uma resposta pronta para alguém que gostaria de saber qual a melhor das duas.
Diversos fatores devem ser levados em conta quando o assunto é importação de produtos e bens, assim como: câmbio monetário, armazenamento de carga, transporte internacional e nacional, órgãos públicos, entre outros.Aqui vamos explicar um pouco como funciona a importação em viagens aéreas e quais as suas principais vantagens.
Transporte aéreo de importação
O transporte aéreo de qualquer tipo de carga é, normalmente, realizado através de aviões específicos para tal fim. Os fretes aéreos são comercializados por peso (Kg), o que significa que é cobrada uma taxa referente a cada Kg de mercadoria despachada.
A importação por aviões é mais indicada para mercadorias que tenham algum tipo de restrição. Por isso, produtos mais leves, menos volumosos e mais frágeis são os que mais são transportados dessa forma.
Tempo de trânsito
Entre a importação marítima e a importação aérea o tempo de trânsito é algo bastante significativo. Enquanto um avião de carga pode realizar o trajeto Europa-Brasil em 4 dias, um navio levaria em média 20 dias para completar o mesmo percurso.
É importante, entretanto, ficar atento ao tipo e à quantidade de mercadoria que deseja-se despachar, além da urgência da mesma. Isso pode ser facilmente explicado ao observarmos o exemplo da importação de um automóvel. Não existe importar um carro via aérea por conta do peso e do volume total do mesmo, que elevaria – e muito – o preço do frete.
Como funciona o processo de importação
Existem algumas etapas que devem ser cumpridas para que seja possível a importação aérea por parte de alguma empresa sediada aqui no Brasil.
Vejamos a seguir:
Licenciamento de importação: é imprescindível que haja a verificação por parte da empresa que irá receber os produtos importados se existe a necessidade de que seja realizada uma análise e uma autorização de recebimento por algum órgão público. Algumas mercadorias precisam que órgão específicos autorizem sua entrada em território brasileiro, a chamada Licença de Importação (LI).
A LI funciona comouma autorização complementar para que o produto possa entrar no país. Caso a Licença de Importação não seja deferida, o produto ficará retido no aeroporto aguardando a normalização da situação.
Preparação da mercadoria: independente da necessidade ou não de uma LI, o exportador deverá preparar a mercadoria que será recebida aqui no Brasil de acordo com os termos e negociações do importador. Por isso, deverá ser observada a embalagem utilizada para enviar a carga, verificar os documentos de exportação e se a própria mercadoria está de acordo com a legislação brasileira.
O embarque da mercadoria: após o embarque, a companhia aérea precisa realizar o registro da mercadoria – antes que ela chegue em um aeroporto brasileiro – no Sistema Integrado de Gerência do Manifesto, do Trânsito e do Armazenamento (SISCOMEX-Mantra). Precisam ser inseridos no sistema os dados pertinentes às cargas e aos respectivos equipamentos aeronáuticos embarcados.
É bastante comum que a empresa que esteja importando o referido produto contrate uma empresa, conhecida como agende de carga, para agenciar todo esses aspectos burocráticos do transporte aéreo. Quando a mercadoria chegar em determinado aeroporto brasileiro, a companhia aérea tem a obrigação de acessar o SISCOMEX-Mantra e registrar o dia e a hora de chegada.
Em seguida, é gerado um número eletrônico que permite que a Receita Federal tenha conhecimento das cargas que chegaram naquele voo. A partir daí, são realizados os procedimentos padrão de desembarque e registro das mercadorias que chegam ao Brasil por importação aérea.http://localhost/viagens/wp-content/uploads/2018/11/artigo-191-imagem1.jpeg|http://localhost/viagens/wp-content/uploads/2018/11/melhores-produtos-para-importar.jpg
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